Oliver Tolle

Moeda de prata Tetradrachm emitida por Atenas, cerca de 480–420 AC: coruja, ramo de oliva e lua crescente com a inscrição ΑΘΕ.
Afiliação acadêmica
Professor Associado (Livre-docente)
E-mail
oliver.tolle@gmail.com

Histórico Acadêmico

  • 2018 Estágio de Pesquisa pela Academia de Ciências de Berlim/Brandemburgo
    Título da Pesquisa: Biografia e Romance Psicológico
  • 2016 Pós-doutorado pela Universidade Federal Fluminense
    Título da pesquisa: Religião e arte no jovem Hegel
  • 2008 Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
    Título da Tese: Luz Estética: A Ciência do Sensível de Baumgarten entre a arte e a iluminação
  • 2003 Mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
  • Título da Dissertação: Tradução, seguida de introdução e notas, do capítulo Arquitetura" dos Cursos de Estética de Hegel
    Orientador: Prof. Dr. Victor Knoll
  • 1999 Graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo
     

Outras linhas de pesquisa

Estética

Pesquisa em desenvolvimento

Autonomia e Ornamento

Resumo: Com a consolidação do conceito de autonomia da obra de arte na segunda metade do século XVIII, tem simultaneamente lugar o esforço em estelecer uma compreensão do ornamento e do seu correto emprego como recurso de embelezamento e da sua adequada relação com objetos artísticos. Assim, em contraste com a arte, ornamento é dispositivo engenhoso com a função de tornar mais agradável o convívio com toda a sorte de produtos da atividade humana. O seu âmbito envolve uma multidão de objetos cujo denominador comum é de difícil caracterização, mas que de um modo geral obedece à regra de estar presente sempre que a beleza de um objeto não for o seu aspecto principal: elementos arquitetônicos como frontões, estátuas, colunas e suas diversas partes, molduras de quadros, organização de paisagens segundo formas geométricas ou orgânicas, entalhes em madeira, jóias de uso pessoal, recursos retóricos na literatura e pintura e assim por diante. A discussão sobre a importância do ornamento ocorre nesse período em uma série de artigos publicados em revistas da época e em manuais e catálogos de arte, encontrando seu ponto culminante com a publicação da obra de Karl Philipp Moritz Noções prévias para uma teoria dos ornamentos (1793).