Histórico Acadêmico
- 2002 Professor Titular na disciplina de Estética pela Universidade de São Paulo
- 1998 Livre-docência pela Universidade de São Paulo
Título do trabalho: O filósofo e o comediante (ensaios sobre filosofia e literatura no séculoXVIII) - 1979 Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Título do trabalho: O leitor quixotesco - o leitor de D. Quixote
Orientação: Profª. Dra Otília Beatriz Fiori Arantes - 1972 Graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Pesquisa em desenvolvimento
Teoria do Riso e Filosofia das Luzes
Resumo: É um lugar-comum entre os historiadores afirmar que a ruptura de Jean-Jacques Rousseau com os Filósofos constitui o maior acontecimento da filosofia francesa do século XVIII. Tal acontecimento tem sido examinado exaustivamente: da perspectiva da “ciência política” do tempo, da filosofia da história, da antropologia, da teoria da linguagem, etc., mas não foi em nenhum desses domínios gerais que ela se consumou, e sim na Carta a d’Alembert sobre os Espetáculos (1758), no plano específico da teoria do teatro. Embora esta questão tenha merecido igualmente vários estudos, que elucidam o procedimento geral de Rousseau, não creio que seja demais voltar à Carta a d’Alembert a fim de apurar a sintonia fina. A finalidade de meu plano de pesquisa, assim, é analisar o conflito entre Rousseau e a Filosofia de um ponto de vista mais específico ainda: o da teoria do riso e do cômico exposta na Carta.