Em seu trabalho filosófico, Tomás de Aquino propõe que a vontade seja um apetite intelectivo. Deste modo, este deve seguir a apreensão intelectiva. Neste caso, pode-se seguir que tal apetite seja determinado pela apreensão intelectiva. Neste sentido, este trabalho propõe analisar como se dá a liberdade da vontade na filosofia de Tomás de Aquino, com foco na relação entre intelecto e vontade nas ações humanas e na queda dos anjos. Partindo de obras como De Veritate, De Malo e a Summa Theologiae, o trabalho busca compreender como Tomás caracteriza a vontade como apetite intelectivo e investiga se, na queda dos anjos, o erro decorre de uma deficiência volitiva ou intelectiva. O estudo aborda, primeiramente, a caracterização da vontade e sua liberdade diante do intelecto. Em seguida, analisa o pecado angélico, explorando como seres que não possuem uma razão discursiva podem agir contra a ordem divina sem que o erro seja atribuído ao intelecto. O projeto articula questões de liberdade, moralidade e natureza volitiva tanto nos humanos quanto nos anjos, explorando as implicações teológicas e filosóficas do pensamento tomasiano.
PATRICK LUIZ BARRETO SOARES
Curso
Doutorado
Título de la investigación
Do homem e do demônio: Tomás de Aquino e a teoria da vontade
Resumo da pesquisa
Orientador
Carlos Eduardo de Oliveira