Na obra Ensaio sobre o entendimento humano, no capítulo XXVII, nos deparamos com a discussão de Locke do conceito pessoa e da identidade pessoal. Sendo uma discussão de destaque, alguns filósofos se propuseram a investigar a teoria da identidade de Locke. Desde a primeira vista, a preocupação moral de Locke ao definir o conceito pessoa como um agente legal e moral já se destaca, bem como as suas considerações morais na identidade de pessoas. Surgiram filósofos que formularam objeções contra a teoria, como o argumento da transitividade. Outros sugeriram interpretações que livrassem Locke das objeções. Nosso objetivo principal é a descoberta das consequências morais na teoria de Locke, e para isso, passaremos pelas análises de comentadores, principalmente no âmbito moral, com considerações acerca do conceito pessoa, de leis morais, da noção de responsabilidade, punição e recompensa, e seus exemplos. Interpretados os exemplos, construiremos novos com apelos a situações mais reais. Compreendido as consequências morais da teoria, faremos uma defesa não transitiva que seja fiel à sua teoria e o livre de aceitar a lógica da transitividade.
ANDRESSA APARECIDA OLIVEIRA DUARTE
Curso
Mestrado
Título de la investigación
AS CONSEQUÊNCIAS MORAIS NA TEORIA DA IDENTIDADE PESSOAL DE JOHN LOCKE
Resumo da pesquisa
Orientador
Evan Robert Keeling
Fomento
CAPES