Histórico Acadêmico
- 2009 Livre-docência em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Título do trabalho: Pedro Abelardo: Ética ou Conhece-te a ti mesmo - 2002 Pós-doutorado pela École Normale Supérieure, rue d'Ulm. Paris, França
- 1996 Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
- Título do trabalho: Sobre a liberdade em Guilherme de Ockham
- 1990 Mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
- Título do trabalho: A ética de Abelardo e o indivíduo
- 1975 Bacharelado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Pesquisa em desenvolvimento
Sobre a presença medieval de Agostinho
Descrição: A recepção medieval de Aristóteles sofre forte influência da leitura da obra de Agostinho. Ao mesmos tempo, modifica-se a maneira de compreendê-lo. Parece desenhar-se um "Agostinho medieval". Ou seja, um certo modo de manter presente a problemática e, muitas vezes, a letra de Agostinho, ainda que - por razões a serem discutidas - não seja comum comentá-lo textualmente. É provável que não se entenda Anselmo de Cantuária sem referência direta a Agostinho. A relação se torna mais elíptica, embora expressa, em Pedro Abelardo (como na "Teologia do sumo bem" e na "Ética"). É notoriamente reivindicada por autores como Henrique de Gand, João Duns Escoto e Guilherme de Ockham. Há também, ainda no século XIII, comentadores de Agostinho, como o dominicano Nicolau Trevet. Trata-se de buscar esboçar as diferentes figuras desta apropriação e indicar a intensidade do impacto conceitual decorrente. O trabalho compreendeu um estágio de pesquisa (FAPESP, 2017/21858-4) ligado ao seminário dirigido por Christophe Grellard (L'ignorance invincible et le problème de l'hétérodoxie. De Jean Gerson à Jean Nider) na École pratique des hautes études, Paris.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Integrantes: José Carlos Estêvão - Coordenador / Gustavo Barreto Vilhena de Paiva - Integrante.
Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - Bolsa.
A recepção medieval de Aristóteles
Resumo: A recepção de medieval de Aristóteles é o elemento determinante da Filosofia Medieval. Uma de suas vertentes mais profícuas, a tradição nominalista, cujos desdobramentos nos indicam a direção da Modernidade, leva o aristotelismo a seus limites: sem abandonar o terreno aristotélico, trabalha já nos limites extremo da filosofia peripatética. Interessa-nos, em particular, justamente os pontos de tensão e (quase)-ruptura.