Este trabalho visa analisar a polêmica entre Agostinho e os chamados semipelagianos à respeito do que o bispo havia concluído de sua oposição às ideias de Pelágio sobre o livre-arbítrio. Com isto, queremos caracterizar uma ideia robusta de liberdade em Agostinho, através de uma visão abrangente de sua filosofia, tendo como norte o risco de determinismo moral que está na atmosfera de suas últimas obras, em especial o De praedestinatione sanctorum e o De dono perseverantiae. Analisaremos como Agostinho defende a compatibilidade entre Graça e livre-arbítrio da vontade para verificar, assim, se esse novo conceito de liberdade garante a possibilidade da autonomia humana e de sua responsabilidade moral, ou se Agostinho, como suspeitam os semipelagianos, não escapa do determinismo.
DANIEL RODRIGUES DA COSTA
Curso
Doutorado
Título de la investigación
Livre-arbítrio e liberdades na filosofia de Agostinho: um estudo a partir da polêmica “semipelagiana”
Resumo da pesquisa
Orientador
Lorenzo Mammì