PAULO DUARE ANDRADE SAYEG

Busca-se avaliar se o conceito de representação mental decorrente da noção de inferência ativa é consistente com a filosofia da natureza enativista. Trabalhamos com a seguinte definição de inferência ativa: uma inferência indutiva e estatística que possui como critério de indução a minimização de erro de predição e que faz uso de um modelo também do sistema motor de um agente, além de um modelo das causas das observações. A filosofia da natureza enativista foi positivamente caracterizada no trabalho, considerando a falta de consenso na literatura sobre seu status. Agora, estamos avaliando qual é o arcabouço conceitual tácito desta filosofia e daquela inferência para conseguir avaliar se inconsistências iriam aparecer em caso de uma síntese ou integração entre a inferência ativa e a filosofia da natureza enativista. O exame de qualificação já foi realizado. Ademais, apresentamos um trabalho no Evento Brasileiro Internacional de Ciência Cognitiva (EBICC) explorando a hipótese da continuidade representacional, tema que é relevante ao do Mestrado.