
Histórico Acadêmico
- 2013 Livre-docência. Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas- Usp, FFLCH-USP, Brasil.
Título: Existência e Eternidade em Leibniz e Espinosa - 2011 Pós-Doutorado. Universidade de Paris I, Panthéon-Sorbonne, UP1, França. Bolsista do(a): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES, Brasil.
- 2003 Pós-doutorado pela Universidade de São Paulo
- 2002 Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Título do trabalho: As Marcas do Sacrifício – Um estudo sobre a possibilidade da História em Pascal
Orientação: Prof. Dr. Franklin Leopoldo e Silva - 1996 Mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Título do trabalho: A Questão da Graçaem Blaise Pascal
Orientação: Prof. Dr. Franklin Leopoldo e Silva - 1993 Graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Pesquisas em desenvolvimento
A noção de contemplação na Ética de Espinosa
Resumo: O projeto visa explorar o uso da noção de "contemplação" na Ética de Espinosa, buscando mostrar que se trata de um uso específico e não de um mero recurso a um sinônimo de “ver” ou “considerar”, ao mesmo tempo em que pretende explicitar qual é este uso. Inicialmente, a proposta é investigar as relações do referido conceito com a idéia de imaginação presente nos livros II e III da Ética de Espinosa. Levantando os usos dos termos na parte II, bem como seu sentido preciso nos contextos de cada u m dos gêneros de conhecimento propostos pelo filósofo, descobrimos que a imaginação tem papel decisivo tanto no conhecimento inadequado, que é um tipo de contemplação, quanto no conhecimento adequado, que parte de um tipo de contemplação para chegar a outro. A parte III oferece um espelhamento das descobertas anteriores, mas de um ponto de vista dinâmico, em que a busca do aumento de potência se realiza nos dois níveis: o esforço de imaginar e o esforço de inteligir, diferentes entre si, mas também inseparáveis. Finalmente, na parte V, a proposta é verificar como a idéia de contemplação se relaciona com a concepção ali exposta de eternidade, o que implica investigar o sentido da afirmação espinosana de que Deus contempla a si mesmo.