Apresentação
Por iniciativa de sua Diretoria de Relações Internacionais, a Capes lançou o edital PrInt para que as Universidades pudessem desenvolver uma proposta de internacionalização da pós-graduação moldada de acordo com suas características e necessidades. Este edital prevê atividades durante os próximos 4 anos.
A USP aceitou o desafio e partir de discussões internas, que culminaram com a aprovação pelo Conselho de Pós-Graduação, apresentou uma proposta que foi aprovada pela Capes na sua totalidade.
Área Temática
AAH – ARTS AND HUMANITIES
Priority Topic 4 – Arts and Humanities (AAH)
INTERNATIONAL RESEARCH PROJECT |
GRADUATE PARTICIPANT PROGRAM | CAPES ID | USP |
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PHILOSOPHY: THE CHALLENGES OF CONTEMPORARY REASON, ARTICULATED TO THEIR HISTORICAL GENESIS | PHILOSOPHY | 33002010031P2 | FFLCH |
Projeto internacional de pesquisa
Filosofia: desafios da razão contemporânea, articulados à sua gênese histórica.
O vínculo entre o ambiente internacional de pesquisa e a pós-graduação em filosofia é condição de sua excelência, na origem e para a persistência de seus valores. A internacionalização do PPG em Filosofia baseia-se numa diretriz comum às subáreas de pesquisa. Embora heterogêneo, o Programa observa parâmetros comuns, consoantes às exigências próprias a um ambiente internacional.
A unidade subjacente decorre da articulação entre dois traços principais: capacidade analítica de temas específicos e renovação do conhecimento em história da filosofia. As pesquisas de natureza “histórica” (filosofia antiga, medieval, moderna e contemporânea) estão essencialmente aliadas a pesquisas de teor “temático”: metafísica, ética (e bioética), teoria das ciências humanas, lógica, filosofia da ciência, filosofia política, ou estética.
O intercâmbio permanente com colegas e universidades de alcance internacional promove e requer uma agenda filosófica viva. As pesquisas devem combinar o rigor da reconstrução conceitual de teses e teorias com a análise atualizada, à luz tanto de problemas contemporâneos, como do “estado da arte” internacional. Nem a ênfase em “história da filosofia” resulta em mero trabalho de antiquário, nem a ênfase temática se degrada em opinião ilustrada.
Essa diretriz geral é traduzida em duas espécies de aliança:
1) Entre as subáreas de pesquisa especificamente filosóficas (históricas e/ou temáticas). Por exemplo, a pesquisa em ética é articulada ao trabalho atualizado sobre a ética de Aristóteles ou sobre debates contemporâneos de identidade, raça e gênero; a filosofia da ciência, com lastro em lógica e epistemologia, igualmente dialoga com a filosofia política e a construção de valores.
2) Entre disciplinas filosóficas e outras áreas: o padrão internacional requer e promove o consórcio entre a filosofia e as ciências “duras” ou exatas, bem como entre a filosofia e pesquisas em matemática (a exemplo de lógica formal e lógica modal), psicologia, biologia (relação corpo-mente), artes (música, artes visuais e literatura), e ciência política (estudos sobre republicanismo, por exemplo).
Exemplos maiores de parcerias e financiamentos internacionais vigentes, num largo espectro de cotutelas (majoritariamente com a Sorbonne), mobilidade docente e mobilidade discente (com financiamento da CAPES – PDSE e da FAPESP), são acordos com as Universidades Humboldt (Alemanha) e Princeton (EUA).