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Comunicados
AGENDA DE DEFESAS
GUILHERME GRANÉ DINIZ
Título da pesquisa: Sade, nosso Contemporâneo: Leitura do Marquês de Sade na Formulação do Pós-EstruturalismoOrientador(a): Alex de Campos Moura
Curso: Doutorado
Banca: Alex de Campos Moura (FFLCH - USP), Sylvie Patron (Université Paris Cité), Jean-christophe Igalens (Sorbonne Université), Jean-christophe Abramovici (Sorbonne Université), Clara Carnicero de Castro (PUC - Rio), Eliane Robert Moraes (FFLCH - USP)
Local: Rua Prof. Luciano Gualberto, 315 - Cidade Universitária, São Paul - SP
Sala: Sala 1031
Resumo do trabalho:
Um dos primeiros tópicos que chamam a atenção de qualquer estudioso da obra do Marquês de Sade é a história de sua recepção. Especificamente, o fato de que, tendo escrito no século XVIII, o pensamento de Sade só teve uma recepção significativa na França do século XX. Nesse sentido, este trabalho se propõe a entender alguns aspectos histórico-filosóficos desse processo de recepção do pensamento sadeano. Especialmente, compreender o interjogo entre as condições que possibilitaram essa recepção e o que ela aportou ao cenário do pensamento filosófico francês da época. Em segundo lugar, como, a partir desses aportes, forma-se um modo filosófico de pensar que é, em alguma medida, tributário do pensamento sadeano. A tese que se pretende defender está ligada principalmente a essa segunda questão[...]
NATANAILTOM DE SANTANA MORADOR
Título da pesquisa: A reflexão política de Montaigne entre maquiavelismo e antimaquiavelismoOrientador(a): Sérgio Cardoso
Curso: Doutorado
Banca: Sérgio Cardoso (FFLCH - USP), Sergio Xavier Gomes Araujo (UNIFESP), Maria Cristina Theobaldo (UFMT), Jose Alexandrino de Souza Filho (UFPB)
Local: Av. Prof. Luciano Gualberto, 315 - Cidade Universitária, São Paulo - SP
Sala: Sala 1031
Resumo do trabalho:
A investigação aqui proposta explicita a reflexão política de Michel de Montaigne (1533-1592). Na esteira de uma corrente interpretativa “contextualista” dos Ensaios, a nossa démarche considera o debate entre as correntes antagônicas do maquiavelismo e do antimaquiavelismo francês que marcou profundamente as obras da segunda metade do século XVI na França, período no qual os textos de Montaigne foram escritos. Nesse contexto de acirramento das guerras de religião e das disputas ideológicas em torno da recepção das obras de Nicolau Maquiavel, as questões relativas ao fundamento das leis e a legitimidade dos governos estão na ordem do dia. Em tal cenário, as respostas elaboradas pelos adeptos do maquiavelismo e do antimaquiavelismo permanecem, para Montaigne, aquém da magnitude dos problemas[...]