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Comunicados
AGENDA DE DEFESAS
VICTOR TAVARES BERTUCCI
Título da pesquisa: A morte de deus em Fé e Saber: positividade, negatividade e a crítica ao alémOrientador(a): Oliver Tolle
Curso: Mestrado
Banca: Oliver Tolle (FFLCH - USP), Ricardo Pereira Tassinari (UNESP), José Eduardo Marques Baioni (UFSCar), Luiz Fernando Barrere Martin (UFABC)
Local: SALA DE DEFESAS (120)
Endereço: Rua do Lago, 717 - Edifício de Administração da FFLCH - Cidade Universitária, São Paulo - SP.
Resumo do trabalho:
No parágrafo final de Fé e Saber (1802), Hegel introduz na história da filosofia a questão da morte de deus, mote ao qual ele retornaria ao longo de sua obra madura. A inclusão da problemática na conclusão do artigo, porém, exige que se trate da mesma como resultado, não apenas do artigo mas, como argumentaremos, da formação hegeliana. Retornando aos fragmentos do período de Berna, busca-se mostrar uma continuidade de uma crítica ao transcendente à crítica madura da representação e da ontologia da finitude, passando pela elaboração de uma crítica ao universal abstrato da filosofia pós-kantiana e o desenvolvimento de uma ontologia própria no período de Frankfurt, seguido de uma análise do colapso do projeto de juventude de uma Volksreligion como transição à filosofia, composta de uma[...]
VINICIUS TOSCANO ARAUJO
Título da pesquisa: Concepções de Ligação Química e os Orbitais Moleculares de R. S. MullikenOrientador(a): Osvaldo Frota Pessoa Junior
Curso: Mestrado
Banca: Osvaldo Frota Pessoa Júnior (FFLCH - USP), Evandro Fortes Rozentalski (UNIFEI), José Luis de Paula Barros Silva (UFBA), Luciana Zaterka (UFABC)
Local: SALA 1031
Endereço: Av. Prof. Luciano Gualberto, 315. Edifício de Filosofia e Ciências Sociais. Cidade Universitária, São Paulo - SP.
Resumo do trabalho:
O presente trabalho estuda o desenvolvimento inicial da química quântica de 1928 até 1940, com enfoque especial para o Método Orbitais Moleculares de Robert Sanderen Mulliken, mas também olhando brevemente para o Método de Ligação de Valência de Pauling e Slater. Ao mesmo tempo, ele lança um olhar para modelos de ligação química desenvolvidos antes desse período, de 1908 até 1924, analisando as diferentes concepções de ligação química presentes em cada um desses modelos, tal qual o modelo de Gilbert Lewis ou o de Alfred Parson, Walter Kossel, William Ramsay, William Arsem ou Johannes Stark. Indagaremo-nos a respeito da origem dessas distinções entre os modelos, bem como da origem das distinções entre a Ligação de Valência e os Orbitais Moleculares, examinando se tais diferenças são[...]
RENATO COSTA LEANDRO
Título da pesquisa: A direção estética do "Wilhelm Meister" de Goethe: Schiller e "Os anos de aprendizado"Orientador(a): Marco Aurélio Werle
Curso: Mestrado
Banca: Marco Aurélio Werle (FFLCH - USP), Ricardo José Correa Barbosa (UERJ), Marcus Vinícius Mazzari (FFLCH - USP)
Local: SALA 1031
Endereço: Av. Prof. Luciano Gualberto, 315. Edifício de Filosofia e Ciências Sociais. Cidade Universitária, São Paulo - SP.
Resumo do trabalho:
Este trabalho analisa, sob o ponto de vista estético-filosófico, a interpretação e crítica de Friedrich Schiller acerca do romance Os anos de aprendizado de Wilhelm Meister (Wilhelm Meisters Lehrjahre), publicado por Goethe entre 1795 e 1796, a partir da troca de correspondências entre os dois autores, com especial atenção às cartas trocadas no período de 1794 a 1797. As cartas de Schiller e Goethe, além de deixarem antever a atmosfera filosófica de sua época, a saber, o kantismo e o nascente idealismo, constituem um importante documento sobre a redação e interpretação do romance em questão, cuja análise crítica, quando aplicada ao que se encontra no percurso narrativo da obra, pode contribuir decisivamente para a compreensão de seus movimentos internos, na medida em que tais cartas dão[...]
VANER MUNIZ FERREIRA
Título da pesquisa: O diálogo de Heidegger com a tradição estéticaOrientador(a): Marco Aurélio Werle
Curso: Mestrado
Banca: Marco Aurélio Werle (FFLCH - USP), Irene Filomena Borges Duarte (UE), Fernando Costa Mattos (UFABC)
Local: SALA 1031
Endereço: Av. Prof. Luciano Gualberto, 315. Edifício de Filosofia e Ciências Sociais. Cidade Universitária, São Paulo - SP.
Resumo do trabalho:
Esta dissertação tem como objetivo analisar a confrontação de Heidegger com a estética, desde suas primeiras considerações sobre a obra de arte em 1936 até seus trabalhos tardios. A confrontação com a estética é contextualizada na interpretação heideggeriana da metafísica como história do esquecimento do ser e na preparação do que chama de um “outro início”. Por meio desse paralelo com a metafísica, toma-se a estética na integralidade do seu desenvolvimento histórico-filosófico, incorporando tanto sua fundamentação na Modernidade quanto suas raízes nos conceitos de Platão e Aristóteles. Remontando às preleções, conferências e escritos das décadas de 1930 e 1940, expõe-se o diálogo tácito de Heidegger com a estética no ensaio “A origem da obra de arte”. Apresenta-se, por fim, a[...]
JOSÉ FERES SABINO
Título da pesquisa: A psicologia, o romance, o belo. Três estudos sobre Karl Philipp MoritzOrientador(a): Márcio Suzuki
Curso: Doutorado
Banca: Marcio Suzuki (FFLCH - USP), Mario Spezzapria (UFMT), Ulisses Razzante Vaccari (UFSC), Oliver Tolle (FFLCH - USP)
Local: SALA VIRTUAL
Resumo do trabalho:
O presente trabalho toma a expressão “ponto de vista” (Gesichtspunkt) de Karl Philipp Moritz e a transforma em um instrumento de leitura de sua obra. O intuito é mostrar, sob três pontos de vista (o da psicologia empírica, o do romance psicológico e o da estética), sua compreensão da subjetividade.
A variação de pontos de vista constitui não só uma crítica à unilateralidade e ao estreitamento do olhar, mas também encerra um discreto movimento ascensional. A psicologia empírica, em razão de sua função primordial (coletar o relato do paciente), está enraizada no indivíduo. O romance psicológico parte do indivíduo e continua centrado nele, mas a visão do leitor é ampliada pela atividade do narrador. A estética é a pedagogia do olhar: ensina o homem a encontrar o ponto de vista na obra de[...]
MARCUS VINICIUS DA CONCEIÇÃO FELIZARDO
Título da pesquisa: Crítica e salvação. O sentido da metafísica em Theodor W. AdornoOrientador(a): Vladimir Pinheiro Safatle
Curso: Mestrado
Banca: Vladimir Pinheiro Safatle (FFLCH - USP), Luiz Philipe Rolla de Caux (UFRRJ), Ricardo José Correa Barbosa (UERJ), Luiz Sérgio Repa (FFLCH - USP)
Local: SALA VIRTUAL
Resumo do trabalho:
O presente trabalho pretende compreender o sentido do conceito de metafísica na experiência intelectual de Theodor W. Adorno nas suas relações, de um lado, com a ontologia fundamental de Heidegger e, do outro, com o idealismo alemão, Kant e Hegel, e sua herança (Marx). A dissertação, primeiro, investiga a crítica adorniana à ontologia de Heidegger e a importância deste embate para a elaboração do projeto da Dialética Negativa; nesse momento, nosso fio condutor é a "ontologização" da filosofia de Kant por Heidegger e seu abandono da metafísica, e como Adorno se recusa a aceitar essa ideia. Em seguida, é Hegel quem assume o protagonismo; trata-se de compreender, principalmente nos Três Estudos sobre Hegel (1963), a leitura heideggeriana do conceito de experiência na filosofia hegeliana[...]
JÉSSICA OMENA VALMORBIDA
Título da pesquisa: Narratividade em Seyla Benhabib: uma concepção feminista de self e agênciaOrientador(a): Ricardo Ribeiro Terra
Curso: Doutorado
Banca: Ricardo Ribeiro Terra (FFLCH - USP), Virginia Helena Ferreira da Costa (FFLCH -USP), Ingrid Cyfer (UNIFESP), Yara Adário Frateschi (UNICAMP)
Local: SALA DE DEFESAS (120)
Endereço: Rua do Lago, 717 - Edifício de Administração da FFLCH - Cidade Universitária, São Paulo - SP.
Resumo do trabalho:
O objetivo desta tese é mostrar como o modelo narrativo de constituição do self da ação, tal como formulado por Seyla Benhabib, é profícuo para responder a reivindicação feminista de situcionalidade do self, sem minar a possibilidade de agência. A mudança de uma concepção de um self abstrato para um self situado e formado intersubjetivamente requer uma mudança na noção de agência que, em Benhabib, é entendida como a capacidade de se distanciarem de seus contextos e criarem novas combinações a partir dos códigos existentes e da narrativa única de sua história de vida – e não como uma escolha individual autônoma. A narratividade fornece um modelo de agência sem perder de vista a situcionalidade e heteronomia do self. Ao resguardar a capacidade de resistência de um self situado e heterônomo[...]