Circ.CoPGr/48/2019 e Circ. CoPGr/49/2019
A pedido do Prof. Carlos G. Carlotti Jr., Pró-Reitor de Pós-Graduação da USP, segue comunicado do Comitê Gestor do Programa Institucional de Internacionalização - CAPES – PrInt e os Resultados Preliminares dos Editais do PrInt nas Circulares (Circ.CoPGr/48/2019 e Circ. CoPGr/49/2019). Circ.CoPGr/48/2019 Circ. CoPGr/49/2019 Disponível em: https://sites.usp.br/print/ links: http://www.prpg.usp.br/attachments/article/5793/CircularCoPGr_482019_Pri... http://www.prpg.usp.br/attachments/article/5795/CircularCoPGr_492019_Pri...
Valter Alnis Bezerra

Histórico Acadêmico
- 2013 Professor Doutor em Filosofia da Universidade de São Paulo
- 2005 Pós-Doutorado pela Universidade de São Paulo.
- 1999 Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo.
Título do trabalho: Estruturas em busca do equilíbrio: O lugar da metametodologia e o papel da coerência no modelo reticulado de racionalidade científica.
Orientador: Prof. Dr. Caetano Ernesto Plastino. - 1994 Mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo.
Título: Problemas e seus problemas: A estrutura e a dinâmica da ciência vistas sob o enfoque de solução de problemas.
Orientador: Pablo Rubén Mariconda. - 1989 Graduação pela Universidade de São Paulo.
Pesquisa em desenvolvimento
1 - "Neurath ou a coesão da nuvem: A epistemologia singular de um positivista iconoclasta e seus desdobramentos".
O presente projeto de pesquisa visa investigar a epistemologia extremamente original de Otto Neurath (1882-1945) -- filósofo da ciência, sociólogo, economista e, por fim, designer gráfico -- e seus desdobramentos. Este positivista lógico desde o primeiro momento -- integrante do Círculo de Viena, signatário do manifesto "A concepção científica do mundo" (juntamente com Hahn e Carnap), ferrenho adversário da metafísica (que sempre considerou como desprovida de significado), protagonista do debate com Schlick sobre a constituição da base empírica, defensor da noção de "ciência unificada" -- foi, ao mesmo tempo, proponente de algumas teses extremamente originais e que se afastam sobremaneira dos clichês interpretativos usualmente associados ao positivismo lógico. O pensamento de Neurath tem sido redescoberto e reavaliado nos últimos anos, como é bem atestado pela publicação de numerosos volumes a ele dedicados, o que se insere no contexto de um movimento generalizado de reavaliação do Empirismo Lógico como um todo. A epistemologia neurathiana é, a um só tempo, empirista, fisicalista, coerentista, holista, naturalizada, e possui uma dimensão sociológica e histórica. A imagem de ciência resultante incorpora traços como: o pluralismo metodológico; a reorientação rumo a uma visão não estritamente dedutiva de ciência; e a constituição da "base empírica" da ciência (ligada a uma determinada visão acerca da relação teoria-experiência) de tal forma a possibilitar uma forma peculiar de interdisciplinaridade que seria a "ciência unificada". Em muitos desses aspectos, o pensamento de Neurath desponta como um dos mais inovadores e criativos dentro do quadro da filosofia da ciência do século XX -- ainda mais se visto contra o pano de fundo proporcionado pela recepção do programa geral do empirismo lógico. Inegavelmente, sua epistemologia e sua filosofia da ciência apontam no sentido de uma imagem de ciência muito rica, flexível, nuançada e atenta às vicissitudes da práxis. Além da leitura do autor de uma perspectiva interna, prevê-se ainda a possibilidade de se ler Neurath estabelecendo um diálogo com determinadas linhas e vertentes da epistemologia que vicejariam décadas mais tarde, em particular com a epistemologia de Donald Davidson -- suas concepções sobre conhecimento, verdade, coerência, crença, interpretação e intersubjetividade -- e também com a metateoria estruturalista de Balzer, Moulines e Sneed.
2 - " Metateoria estruturalista, filosofia da ciência e metafilosofia"
Resumo: Investigação teórica, metafilosófica e por meio de estudos de caso da metateoria estruturalista (MTE). As perguntas mais gerais que proporcionam um pano de fundo ao projeto são: que papeis a MTE pode realizar de maneira fecunda em filosofia, de modo geral? Que convergências podem ser exploradas e parecem mais promissoras com outras concepções acerca da estrutura e dinâmica do conhecimento? Aspectos de especial interesse para o projeto incluem: (a) A relação entre teoria e experimento, concebida em termos de modelos de dados, subestruturas empíricas, modelos parciais e classes de aplicações pretendidas. (b) As noções de rede teórica e de hólon teórico na MTE como ferramentas para o mapeamento da estrutura do conhecimento científico em larga escala. (c) O papel dos vínculos interteóricos em uma caracterização rigorosa do fenômeno da interdisciplinaridade dentro dos hólons teóricos. (d) Estudo do papel filosófico que pode ser desempenhado pelos valores, pelos 'themata' e pelos estilos de pensamento dentro da MTE, como elementos dotados de eficácia causal, dimensão dinâmica e poder explicativo. (e) Utilização da MTE no metanível como ferramenta para um mapeamento dos modelos filosóficos de racionalidade. (f) Contextualização metafilosófica e colocação em perspectiva da MTE em relação ao panorama contemporâneo amplo das visões sobre o conhecimento filosófico, as imagens filosóficas de ciência e as ferramentas interpretativas recentes. Aqui, estudos são realizados visando nos familiarizarmos com diversos modelos de estrutura e dinâmica do conhecimento e diferentes concepções sobre a historiografia da ciência e a relação entre história e filosofia da ciência.
3 - " Mecanicismo, desmecanização e a ciência na passagem do século XIX para o século XX"
Resumo Valemo-nos aqui de quatro modelos filosófico-historiográficos -- a concepção de imagens de natureza e imagens de ciência de P. Abrantes, o modelo temático de G. Holton, as concepções de estilo científico de I. Hacking, L. Fleck e O. Bueno, e a metateoria estruturalista de Balzer, Moulines e Sneed -- com o objetivo de realizar estudos de caso interpretativos sobre episódios da história da física (e, mais geralmente, da história da ciência) no final do século XIX e início do século XX. Atenção especial é dada às seguintes dimensões: (a) Caracterização das múltiplas variantes e mutações do mecanicismo, com seus variados escopos e desdobramentos, que predominaram na física e em outras áreas do conhecimento durante quase três séculos. Reveste interesse especial a investigação da tensão (e até inconsistência) entre formulações híbridas tardias do mecanicismo e o programa original. (b) Estudo da transição do mecanicismo para a era da física desmecanizada, onde papéis centrais são desempenhados pela teoria clássica do campo, as teorias da relatividade (restrita e geral), a mecânica estatística e, de modo geral, por um renovado ímpeto do programa de geometrização da física. Importantes debates da época sobre o atomismo e sobre o uso de modelos em ciência transcorrem diante desse pano de fundo (c) Investigação das transformações sofridas pela mecânica clássica e pela teoria do campo até o século XX, seja no que diz respeito à sua estrutura formal, seja na sua interpretação, seu estatuto cognitivo e metodológico, e o papel que elas ocupam dentro do edifício do conhecimento científico da modernidade tardia.
Pesquisador | Título da pesquisa | Categoria |
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DIEGO MANTOANELLI SILVA | Do concreto ao abstrato e do abstrato ao concreto: Uma análise da relação entre os fundamentos das geometrias e o conhecimento da realidade empírica | Mestrado |
THIAGO ASTUN CIRINO | ENTRE DESCARTES E NEWTON: O PRINCÍPIO DE CAUSALIDADE NA GÊNESE DA FÍSICA CLÁSSICA | Mestrado |
JOÃO VITOR FERRARI RABELO | Estruturalismo científico e o risco de trivialização | Doutorado |
KELI DE ASSUMPÇÃO | NÍVEIS DE INTERPRETAÇÃO NA PERCEPÇÃO VISUAL E O "VER COMO" | Mestrado |
FABIO MORALES NAMURA | O Éter como um tema multiforme na história das ideias científicas, antes e depois da teoria da relatividade: olhares epistemológicos. | Mestrado |
JOSIEL DOS SANTOS CAMARGO | Representação Científica: a axiologia da ciência entre realismos e antirrealismos | Doutorado |
JOSÉ RICARDO ROMUALDO | Uma análise estruturalista sobre a gênese e desenvolvimento da teoria eletromagnética | Doutorado |
Tessa Moura Lacerda

Histórico Acadêmico
- 2008 Professora Doutora em Filosofia da Universidade de São Paulo
- 2006-2008 Pós-doutorado pela Universidade de São Paulo
- 2006 Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Orientador: Franklin Leopoldo e Silva
Título do trabalho: A expressão em Leibniz - 2001 Mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Orientador: Franklin Leopoldo e Silva
Título do trabalho: Teoria e prática em Leibniz: a política da metafísica - 1997 Graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Pesquisa em desenvolvimento
Expressão: a filosofia de Leibniz como sistema
Descrição: Bolsa de produtividade - modalidade PQ2.
Ruptura e Continuidade: Investigações sobre a relação entre Natureza e História a partir de sua formulação pelo Grande Racionalismo Seiscentista
Resumo: Projeto Temático financiado pela Fapesp que inclui pesquisadores da USP, UNESP, UNIFESP, PUC SP, PUC Campinas entre outras universidades paulistas..
A filosofia expressiva de Leibniz
Resumo: A expressão é uma das noções mais importantes da filosofia de Leibniz. O filósofo a aborda diretamente em alguns textos, porém, mais que um objeto de análise, a noção de expressão organiza e faz convergir reflexões acerca da teologia, da ontologia e da epistemologia leibnizianas.
A abrangência da teoria da expressão como princípio de explicação, que permite pensá-la por um viés teológico, um viés ontológico e um viés epistemológico, permite também uma ampliação das perspectivas. É possível pensar a moral a partir da teologia e da ontologia, a conciliação das igrejas a partir do projeto de uma Característica universal, a linguagem e a questão dos signos a partir da epistemologia. Esses temas “secundários” podem ser organizados em duas grandes questões: a “questão moral” (que envolve direito e religião) e a questão da linguagem.
A pesquisa visa apresentar a filosofia de Leibniz a partir de sua teoria da expressão, mostrando como temas fundamentais e secundários podem ser organizados sob essa perspectiva.
Pesquisador | Título da pesquisa | Categoria |
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RAFAEL TERUEL COELHO | A alma em Elisabeth da Boêmia: uma crítica ao dualismo cartesiano | Doutorado |
MARIA LUIZA LIMA SEABRA | A Embriaguez da Razão: a dobra da razão suficiente em Gilles Deleuze | Mestrado |
CHAIANNE MARIA DA SILVA FARIA | A mônada em citação: estudo de um conceito na obra de Walter Benjamin | Doutorado |
NEWTON DE ANDRADE BRANDA JUNIOR | AS NOVAS TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO DOS SUJEITOS: desdobramentos contemporâneos do conceito de biopoder de Michel Foucault | Doutorado |
CLEITON ZÓIA MÜNCHOW | Espinosa de Preciado: potencia de agir como potentia gaudendi | Doutorado |
BÁRBARA DE PINA CABRAL | Genealogia do pensamento moderno ocidental: a crítica feminista aos binarismos | Doutorado |
Sérgio Cardoso

Histórico Acadêmico
- 1990 Professor Doutor em Filosofia na Universidade de São Paulo
- 1983 Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Título do trabalho: A crítica da antropologia política na obra de Pierre Clastres
Orientação: Profa Dra Marilena de Souza Chaui - 1979 Pós-Graduação em Filosofia (Diplôme d'Études Approfondies) pela Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales
Título do trabalho: La répresentation machievellienne de l'histoire, étude des Istorie Fiorentine
Orientação: Prof. Dr. Claude Lefort - 1971 Licenciatura em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira
- 1969 Graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Pesquisa em desenvolvimento
- A constituição da esfera ética nos Ensaios de Montaigne: uma reorientação da moral e da política no âmbito do ceticismo
- Ceticismo e fideismo na apologia de Raimond Sebon
- Investigações sobre a tradição antiga e renascentista do Republicanismo
Pesquisador | Título da pesquisa | Categoria |
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FELIPE FARIA CAMARGO | A Monarquia de Dante e o Direito: o problema da jurisdição do poder temporal e os debates em torno do ius commune no Trecento italiano | Doutorado |
MATHEUS ICHIMARU BEDENDO | Ordem e progresso: o pensamento republicano de Augusto Comte | Doutorado |
Scarlett Zerbetto Marton

Histórico Acadêmico
- 2004 Professora Titular da disciplina de História da Filosofia Contemporânea pela Universidade de São Paulo
- 2007 Pós-Doutorado pela Université de Reims, França
- 1998 Livre-docência pela Universidade de São Paulo
Título: A obra feita e a obra por fazer - 1994 Pós-doutorado pela École Normale Supérieure de Fon Tenay-Saint Cloud, França
- 1989 Pós-doutorado pela Universite de Paris X, Nanterre, França
- 1988 Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Orientação: Prof. Dr. Paulo Eduardo Arantes
Título do trabalho: Nietzsche, cosmologia e genealogia - 1974 Mestrado em Filosofia pela Universite de Paris I (Pantheon-Sorbonne)
Orientação: Prof. Dr. Maurice de Gandillac
Título do trabalho: Pour une généalogie de la vérité - Essai sur la notion de vérite chez Friedrich Nietzsche - 1972 Licenciatura em Filosofia pela Universidade de São Paulo
- 1972 Graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Pesquisa em desenvolvimento
Nietzsche e a modernidade
Descrição: O trabalho de pesquisa ?Nietzsche e a modernidade? organiza-se em torno de dois eixos centrais, que se acham intimamente ligados. Trata-se, por um lado, de examinar as relações complexas e variadas entre a filosofia nietzschiana e a modernidade e trata-se, por outro, de avaliar recentes apropriações do pensamento nietzschiano, apropriações essas que, julgando ver em seus textos uma ruptura radical em relação à sua própria época, acabam por fazer dele um pensador pós-moderno..
Integrantes: Scarlett Zerbetto Marton - Coordenador.
Circ.CoPGr/47/2019 - Resultados e Instruções PDSE - 10/06/2019
Aos alunos selecionados para o programa PDSE - PrInt/USP 2019, a Pró-Reitoria de Pós-graduação comunica em circular informações para adequação, quando for o caso, das bolsas selecionadas. Aos que tiverem pendências, entrar em contato com o Departamento de Filosofia. Comunicado http://www.prpg.usp.br/attachments/article/5787/CircularCoPGr_472019_Pri... https://sites.usp.br/print/ Para maiores esclarecimentos entrar em contato pelo e-mail print@usp.br
Rolf Nelson Kuntz

Histórico Acadêmico
- 2009 Livre-Docente em Filosofia pela Universidade de São Paulo.
Título do trabalho: O Poder como Direito e outros estudos de filosofia política - 1982 Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Título do trabalho: Capitalismo e natureza: Ensaio sobre a filosofia econômica de Françoise Quesnay
Orientação: Prof. Dr. João Paulo Gomes Monteiro - 1971 Especialização em Administração de Empresas pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo, FGV/EAESP
- 1970 Mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Título do trabalho: A teoria Política de Rousseau
Orientação: Profª Dra. Maria Sylvia de Carvalho Franco - 1966 Graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Pesquisa em desenvolvimento
A reforma do estado, a redefinição das funções públicas e a questão dos direitos
Resumo: Examinar como as transformações em curso nos mercados e nas condiçòes de Administração Pública se refletem no Debate sobre as responsabilidades coletivas e nas concepções dos Direitos Sociais.
Pesquisador | Título da pesquisa | Categoria |
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MARCO DANTAS DA ROCHA | Mercado e Estado no liberalismo evolucionista de Herbert Spencer e Friedrich von Hayek | Mestrado |
Ricardo Ribeiro Terra

Histórico Acadêmico
- 2004 Professor titular de Teoria das Ciências Humanas
- 1998 Livre-docência em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Título do trabalho: Passagens. Ensaios sobre a filosofia de Kant - 1988 Pós-doutorado pela Universidade de Frankfurt
- 1981 Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Título do trabalho: Política e História na filosofia kantiana - 1976 Diplôme d’Études Approfondies de Histoire de la Philosophie pela Université de Paris I Panthéon-Sorbonne, França
- 1971 Graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Pesquisa em desenvolvimento
Entre a política e a moral: o direito e a herança kantiana - direito natural e direito positivo na filosofia kantiana
Resumo: No âmbito do projeto temático da FAPESP no CEBRAP (2004- 2008) "Moral, Politica e Direito: Modelos de Teoria Critica", coordeno o sub-projetos (1).O projeto busca mapear em sua diversidade os diferentes modelos críticos de teoria social em suas vertentes morais, jurídicas e políticas para, com isso, divisar aplicações relevantes a problemas prementes da atualidade. Nesse sentido, este Projeto Temático, em uma caracterização geral, compõe-se dos seguintes momentos: (1) relação da tradição da Teoria Crítica com a tradição filosófica, em especial com sua fonte kantiana; (2) reconstrução dos diversos modelos de Teoria Crítica em sua relação com as dimensões da moral, do direito e da política; bem como (3) investigações aplicadas nos campos do direito, da política e da moral.
Pesquisador | Título da pesquisa | Categoria |
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ADRIANA PEREIRA MATOS | As armadilhas da identidade: singularidade coletiva, pluralidade e política democrática | Doutorado |
LUTTI MIRA SALINEIRO | Crítica, história e emancipação nos Grundrisse de Karl Marx | Doutorado Direto |
FELIPE RIBEIRO | Pensar dialeticamente e não dialeticamente: interpretação e história em Theodor W. Adorno | Doutorado |
Renato Janine Ribeiro

Histórico Acadêmico
- 1993 Professor Titular da disciplina de Ética e Filosofia Política pela Universidade de São Paulo
- 1991 Livre-docência pela Universidade de São Paulo
Título do trabalho: Ensaios antigos - 1993 Pós-Doutorado pela British Library, Grã-Bretanha
- 1984 Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Orientador: Luiz Roberto Salinas Fortes
Título: Ao leitor sem medo - Hobbes escrevendo contra o seu tempo - 1973 Mestrado em Filosofia pela Universite de Paris I (Pantheon-Sorbonne), França
Orientador: Pierre Burgelin
Título: La notion de souverain chez Thomas Hobbes - 1971 Graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Linha de pesquisa
Ética e Filosofia Política
Pesquisa em desenvolvimento
Os clássicos da filosofia política permitem entender a ação política atual?
Descrição: Partindo de Maquiavel, continuando por Hobbes e Locke e chegando a Rousseau, indago de que modo os clássicos da filosofia política contribuem para a compreensão da ação política. Não se trata de ver como constituem os grandes conceitos, ou ajudam a pensar as instituições - mas sim de ver como a ação política, ela própria, pode ser entendida por eles. Maquiavel é exemplar neste sentido, ao colocar a virtù como o grande fator que permite pensar a ação, em contraponto à limitação que a fortuna impõe. No caso de Hobbes, porém, seu grande conceito de soberania não permite facilmente a sintonia fina da ação política - da mesma forma que o livro de Marx mais próximo desta última, o Dezoito Brumário, tampouco ajuda a entender em que se opõem Orleans, Bourbons e republicanos moderados. A investigação trilha assim caminhos difícies. Uma hipótese razoável é que Rousseau, que contribui como Hobbes e Marx para uma compreensão macro com o Estado desenhado no Contrato Social, ajuda ao entendimento do micro - da ação política - com os conceitos de amor próprio e de vaidade, dois temas, porém, cujo estudo recuou extraoridnariamente nos últimos dois séculos. Em suma, trata-se de ver se o recorte entre a filosofia política ,com os grandes conceitos, e a ciência política, com a imediatez da ação política, procede, ou se a filosofia pode avançar mais na compreensão da ação política..
Integrantes: Renato Janine Ribeiro - Coordenador.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa.
Utopia e realismo na leitura da política e da condição humana
Descrição: Analisar duas perspectivas antagônicas na compreensão da política e do humano: primeira, a utópica (Morus, Rousseau, Marx, Wilhelm Reich), que vê todos os males da humanidade como (1) produzidos (2) por uma única causa (geralmente, a propriedade privada) e, portanto, (3) passíveis de serem superados completamente pela mudança nesta causa; segunda, a "realista" (Maquiavel, Hobbes, Nietzsche, Freud), que considera que a condição humana sempre terá inconvenientes e que, tendo-se consciência destes e da impossibilidade da utopia, pelo menos será possível administrá-los e reduzir os danos, sem cair na distopia que seria o indesejável mas inevitável resultado das utopias..
Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (2) Doutorado: (2).
Integrantes: Renato Janine Ribeiro - Coordenador.
Pesquisador | Título da pesquisa | Categoria |
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JOSÉ AUGUSTO CEREIJIDO ALTRAN | A Desobediência Thoreauviana - uma disposição u-tópica por democracia social | Doutorado |
MBAIDIGUIM DJIKOLDIGAM | Hobbes e a religião como problema político | Doutorado |
ALVARO LAZZAROTTO DE ALMEIDA | Riquezas e poder na filosofia de Thomas Hobbes | Doutorado |