DIOGO FRANCISCO DE OLIVEIRA

O projeto realiza a leitura do pensamento sobre racialidade e colonialidade contemporâneo a partir de dois fenômenos que parecem assombrar a experiência da vida e da morte nos espaços (corpo-território) raciais-coloniais: 1) a contínua reinscrição da violência; b) Por que ninguém parece se importar o suficiente para desencadear uma crise ética? A partir da filosofia, a tarefa é compreender como raça e colonização operam no contemporâneo, não como uma marca do passado, mas na atualização da expropriação de corpos e terras nativos - reinscrevendo a violência e impossibilitando uma crise ética, como coloca Denise Ferreira da Silva. Neste caminho, o intuito não pousa em explicar a violência, mas em investir sobre uma abordagem que ofereça uma leitura da dimensão radical que o grito pelo fim da subjugação racial-colonial guarda.