Nota de falecimento da Profa. Diva Bárbaro Damato

Em 08/07/2019, faleceu Diva Bárbaro Damato, professora aposentada do Departamento de Letras Modernas de nossa Faculdade. Durante vários anos, nas décadas de 70 e 80, Diva foi uma das docentes responsáveis por ministrar as disciplinas Francês Instrumental I e II em nosso Departamento. Naquele momento, a bibliografia de nosso curso ainda era, em virtude da própria história da fundação da Faculdade, predominantemente em Francês, o que fez dessas disciplinas, embora optativas, motivo de grande interesse e procura pelos estudantes. Assim que saíam do primeiro ano, cumpridas suas disciplinas [ ... ]

Dinter em Filosofia realiza seminário de pesquisa em SP

O doutorado interinstitucional (Dinter) em Filosofia, entre Ufac e Universidade de São Paulo (USP), realizou o 2º Seminário de Pesquisa, de 24 a 28 de junho, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Foram apresentados trabalhos de pesquisa (projetos de tese) dos doutorandos, com a presença e participação dos professores do programa. Para os coordenadores do Dinter, Carlos Eduardo de Oliveira (USP) e João Silva Lima (Ufac), essa atividade foi marcada pelo comprometimento e seriedade acadêmica de todos, elevando ainda mais as expectativas e os compromissos com o programa [ ... ]

Aluno de pós-graduação em Filosofia lança livro de contos premiado no Programa Nascente

Lançamento da obra Um corpo divisível de Paulo Abe, uma autoficção sobre ser gêmeo. Em 2018, com a inscrição de 4 dos 10 textos do livro, o autor foi um dos vencedores na categoria Texto da 27ª edição do Programa da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária. Obra: Um corpo divisível Autor: PAULO ABE Editora Penalux O evento de lançamento do livro Um corpo divisível, Editora Penalux, acontece na próxima segunda-feira, dia 24 de junho, às 18h, na Casa Elefante, localizada na Rua Dr. Cesário Mota Júnior, 277 – sobreloja – Vila Buarque, São Paulo (próxima às estações República e Santa [ ... ]

Circ.CoPGr/48/2019 e Circ. CoPGr/49/2019

A pedido do Prof. Carlos G. Carlotti Jr., Pró-Reitor de Pós-Graduação da USP, segue comunicado do Comitê Gestor do Programa Institucional de Internacionalização - CAPES – PrInt e os Resultados Preliminares dos Editais do PrInt nas Circulares (Circ.CoPGr/48/2019 e Circ. CoPGr/49/2019). Circ.CoPGr/48/2019 Circ. CoPGr/49/2019 Disponível em: https://sites.usp.br/print/ links: http://www.prpg.usp.br/attachments/article/5793/CircularCoPGr_482019_Pri... http://www.prpg.usp.br/attachments/article/5795/CircularCoPGr_492019_Pri...

Valter Alnis Bezerra

Afiliação acadêmica
Professor Doutor
Especialização
Teoria do Conhecimento e Filosofia da Ciência
E-mail
bezerra@usp.br

Histórico Acadêmico

  • 2013 Professor Doutor em Filosofia da Universidade de São Paulo
  • 2005 Pós-Doutorado pela Universidade de São Paulo.
  • 1999 Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo.
    Título do trabalho: Estruturas em busca do equilíbrio: O lugar da metametodologia e o papel da coerência no modelo reticulado de racionalidade científica.
    Orientador: Prof. Dr.  Caetano Ernesto Plastino.
  • 1994 Mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo.
    Título: Problemas e seus problemas: A estrutura e a dinâmica da ciência vistas sob o enfoque de solução de problemas.
    Orientador: Pablo Rubén Mariconda.
  • 1989 Graduação pela Universidade de São Paulo.

Pesquisa em desenvolvimento

1 - "Neurath ou a coesão da nuvem: A epistemologia singular de um positivista iconoclasta e seus desdobramentos".
O presente projeto de pesquisa visa investigar a epistemologia extremamente original de Otto Neurath (1882-1945) -- filósofo da ciência, sociólogo, economista e, por fim, designer gráfico -- e seus desdobramentos. Este positivista lógico desde o primeiro momento -- integrante do Círculo de Viena, signatário do manifesto "A concepção científica do mundo" (juntamente com Hahn e Carnap), ferrenho adversário da metafísica (que sempre considerou como desprovida de significado), protagonista do debate com Schlick sobre a constituição da base empírica, defensor da noção de "ciência unificada" -- foi, ao mesmo tempo, proponente de algumas teses extremamente originais e que se afastam sobremaneira dos clichês interpretativos usualmente associados ao positivismo lógico. O pensamento de Neurath tem sido redescoberto e reavaliado nos últimos anos, como é bem atestado pela publicação de numerosos volumes a ele dedicados, o que se insere no contexto de um movimento generalizado de reavaliação do Empirismo Lógico como um todo. A epistemologia neurathiana é, a um só tempo, empirista, fisicalista, coerentista, holista, naturalizada, e possui uma dimensão sociológica e histórica. A imagem de ciência resultante incorpora traços como: o pluralismo metodológico; a reorientação rumo a uma visão não estritamente dedutiva de ciência; e a constituição da "base empírica" da ciência (ligada a uma determinada visão acerca da relação teoria-experiência) de tal forma a possibilitar uma forma peculiar de interdisciplinaridade que seria a "ciência unificada". Em muitos desses aspectos, o pensamento de Neurath desponta como um dos mais inovadores e criativos dentro do quadro da filosofia da ciência do século XX -- ainda mais se visto contra o pano de fundo proporcionado pela recepção do programa geral do empirismo lógico. Inegavelmente, sua epistemologia e sua filosofia da ciência apontam no sentido de uma imagem de ciência muito rica, flexível, nuançada e atenta às vicissitudes da práxis. Além da leitura do autor de uma perspectiva interna, prevê-se ainda a possibilidade de se ler Neurath estabelecendo um diálogo com determinadas linhas e vertentes da epistemologia que vicejariam décadas mais tarde, em particular com a epistemologia de Donald Davidson -- suas concepções sobre conhecimento, verdade, coerência, crença, interpretação e intersubjetividade -- e também com a metateoria estruturalista de Balzer, Moulines e Sneed.

2 - " Metateoria estruturalista, filosofia da ciência e metafilosofia" 
Resumo: Investigação teórica, metafilosófica e por meio de estudos de caso da metateoria estruturalista (MTE). As perguntas mais gerais que proporcionam um pano de fundo ao projeto são: que papeis a MTE pode realizar de maneira fecunda em filosofia, de modo geral? Que convergências podem ser exploradas e parecem mais promissoras com outras concepções acerca da estrutura e dinâmica do conhecimento? Aspectos de especial interesse para o projeto incluem: (a) A relação entre teoria e experimento, concebida em termos de modelos de dados, subestruturas empíricas, modelos parciais e classes de aplicações pretendidas. (b) As noções de rede teórica e de hólon teórico na MTE como ferramentas para o mapeamento da estrutura do conhecimento científico em larga escala. (c) O papel dos vínculos interteóricos em uma caracterização rigorosa do fenômeno da interdisciplinaridade dentro dos hólons teóricos. (d) Estudo do papel filosófico que pode ser desempenhado pelos valores, pelos 'themata' e pelos estilos de pensamento dentro da MTE, como elementos dotados de eficácia causal, dimensão dinâmica e poder explicativo. (e) Utilização da MTE no metanível como ferramenta para um mapeamento dos modelos filosóficos de racionalidade. (f) Contextualização metafilosófica e colocação em perspectiva da MTE em relação ao panorama contemporâneo amplo das visões sobre o conhecimento filosófico, as imagens filosóficas de ciência e as ferramentas interpretativas recentes. Aqui, estudos são realizados visando nos familiarizarmos com diversos modelos de estrutura e dinâmica do conhecimento e diferentes concepções sobre a historiografia da ciência e a relação entre história e filosofia da ciência.

3 - " Mecanicismo, desmecanização e a ciência na passagem do século XIX para o século XX" 
Resumo Valemo-nos aqui de quatro modelos filosófico-historiográficos -- a concepção de imagens de natureza e imagens de ciência de P. Abrantes, o modelo temático de G. Holton, as concepções de estilo científico de I. Hacking, L. Fleck e O. Bueno, e a metateoria estruturalista de Balzer, Moulines e Sneed -- com o objetivo de realizar estudos de caso interpretativos sobre episódios da história da física (e, mais geralmente, da história da ciência) no final do século XIX e início do século XX. Atenção especial é dada às seguintes dimensões: (a) Caracterização das múltiplas variantes e mutações do mecanicismo, com seus variados escopos e desdobramentos, que predominaram na física e em outras áreas do conhecimento durante quase três séculos. Reveste interesse especial a investigação da tensão (e até inconsistência) entre formulações híbridas tardias do mecanicismo e o programa original. (b) Estudo da transição do mecanicismo para a era da física desmecanizada, onde papéis centrais são desempenhados pela teoria clássica do campo, as teorias da relatividade (restrita e geral), a mecânica estatística e, de modo geral, por um renovado ímpeto do programa de geometrização da física. Importantes debates da época sobre o atomismo e sobre o uso de modelos em ciência transcorrem diante desse pano de fundo (c) Investigação das transformações sofridas pela mecânica clássica e pela teoria do campo até o século XX, seja no que diz respeito à sua estrutura formal, seja na sua interpretação, seu estatuto cognitivo e metodológico, e o papel que elas ocupam dentro do edifício do conhecimento científico da modernidade tardia.

Tessa Moura Lacerda

Afiliação acadêmica
Professor Doutor
Especialização
História da Filosofia Moderna I
E-mail
tessalacerda@usp.br

Histórico Acadêmico

  • 2008 Professora Doutora em Filosofia da Universidade de São Paulo
  • 2006-2008 Pós-doutorado pela Universidade de São Paulo
  • 2006 Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
    Orientador: Franklin Leopoldo e Silva
    Título do trabalho: A expressão em Leibniz
  • 2001 Mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
    Orientador: Franklin Leopoldo e Silva
    Título do trabalho: Teoria e prática em Leibniz: a política da metafísica
  • 1997 Graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo

Pesquisa em desenvolvimento

Expressão: a filosofia de Leibniz como sistema
Descrição: Bolsa de produtividade - modalidade PQ2. 

 

Ruptura e Continuidade: Investigações sobre a relação entre Natureza e História a partir de sua formulação pelo Grande Racionalismo Seiscentista
Resumo: Projeto Temático financiado pela Fapesp que inclui pesquisadores da USP, UNESP, UNIFESP, PUC SP, PUC Campinas entre outras universidades paulistas..

A filosofia expressiva de Leibniz 


Resumo: A expressão é uma das noções mais importantes da filosofia de Leibniz. O filósofo a aborda diretamente em alguns textos, porém, mais que um objeto de análise, a noção de expressão organiza e faz convergir reflexões acerca da teologia, da ontologia e da epistemologia leibnizianas.
A abrangência da teoria da expressão como princípio de explicação, que permite pensá-la por um viés teológico, um viés ontológico e um viés epistemológico, permite também uma ampliação das perspectivas. É possível pensar a moral a partir da teologia e da ontologia, a conciliação das igrejas a partir do projeto de uma Característica universal, a linguagem e a questão dos signos a partir da epistemologia. Esses temas “secundários” podem ser organizados em duas grandes questões: a “questão moral” (que envolve direito e religião) e a questão da linguagem.
A pesquisa visa apresentar a filosofia de Leibniz a partir de sua teoria da expressão, mostrando como temas fundamentais e secundários podem ser organizados sob essa perspectiva.

Orientações em andamento

Sérgio Cardoso

Afiliação acadêmica
Professor Senior
Especialização
Ética e Filosofia Política
E-mail
sercard@usp.br

Histórico Acadêmico

  • 1990 Professor Doutor em Filosofia na Universidade de São Paulo
  • 1983 Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
    Título do trabalho: A crítica da antropologia política na obra de Pierre Clastres
    Orientação: Profa Dra Marilena de Souza Chaui
  • 1979 Pós-Graduação em Filosofia (Diplôme d'Études Approfondies) pela Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales 
    Título do trabalho: La répresentation machievellienne de l'histoire, étude des Istorie Fiorentine
    Orientação: Prof. Dr. Claude Lefort
  • 1971 Licenciatura em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira
  • 1969 Graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Pesquisa em desenvolvimento

  • A constituição da esfera ética nos Ensaios de Montaigne: uma reorientação da moral e da política no âmbito do ceticismo
  • Ceticismo e fideismo na apologia de Raimond Sebon
  • Investigações sobre a tradição antiga e renascentista do Republicanismo
Orientações em andamento