PEDRO HENRIQUE MARQUES SILVA MAUAD

Curso
Doutorado
Título da pesquisa
Estética e Política na aurora da modernidade artística à luz do conceito hegeliano de Efetividade
Resumo da pesquisa

Investigar e caracterizar as ligações paradoxais que passam a existir na intersecção entre a arte e a política na aurora da modernidade artística (final do século XVIII e início do XIX), e descobrir o que tais ligações podem nos ensinar sobre o conceito de efetividade , tanto na arte quanto, consequentemente, na política, é o que esta pesquisa se propõe a fazer. Tendo o diagnóstico histórico de Hegel sobre um ‘depois da arte’ como pano de fundo, investigar de que modo tal diagnóstico se aproxima de um outro, o de Rancière. Assim, apesar da aparente contradição entre um diagnóstico que postula o esgotamento da forma de arte e o outro que identifica justamente nesse esgotamento o início de um novo período que inaugura o que hoje entendemos ser a arte, pretende-se identificar nas principais obras de arte fundadoras desse novo período, como por exemplo, O vermelho e o negro de Stendhal, Os quebradores de pedra de Courbet, assim como nas obras que foram consideradas as precursoras desse novo estágio da arte por Hegel, como por exemplo, a pintura de genêro holandesa e os quadros de Murillo, aquilo que Hegel dá o nome de efetividade e o quanto isso nos informa sobre a arte e a política.

Orientador
Marco Aurélio Werle
Fomento
CAPES