O funcionalismo já foi uma teoria popular na prática neurocientífica e filosófica da mente, principalmente em torno da revolução cognitiva dos anos de 1950 e 1960. Essa popularidade se dá em virtude da teoria ser compatível com o fisicalismo ao mesmo tempo que consegue preservar, na medida do possível, algumas intuições dualistas sobre a mente. Todavia, assim como a maioria das teorias filosóficas, o funcionalismo sofreu críticas ao longo do tempo. Especialmente objeções sobre sua dificuldade em dar conta do aspecto qualitativo da mente Nesta medida, a presente dissertação tem como propósito analisar detalhadamente se o funcionalismo é capaz de se sustentar frente às várias objeções, em especial dos qualia ausentes e invertidos. Com a finalidade de alcançar esse objetivo a dissertação será sistematizada em alguns momentos. O primeiro momento será resguardado para descrever a fundo as vertentes funcionalistas que já foram e são populares no debate. O segundo momento analisar em maiores detalhes o conceito de qualia e como este influencia o debate. O terceiro momento buscará entender algumas objeções dos qualia ausentes e invertidos recorrentes na literatura. Por fim, após toda análise relevante ter sido feita, iremos traçar um diagnóstico com traços positivos e negativos de como a teoria se sustenta frente às críticas.
JOÃO FELIPE SANTANA RASI
Curso
Mestrado
Título da pesquisa
Vertentes funcionalistas na Filosofia da Mente e o aspecto qualitativo da consciência
Resumo da pesquisa
Orientador
Osvaldo Frota Pessoa Junior
Fomento
Fapesp
Data da defesa
07/02/2025