PABLO DE MORAIS

O objetivo geral é propor - a partir de uma leitura de “Schönberg e o progresso”, de Theodor W. Adorno, e dos textos hegelianos referentes à música e ao espírito subjetivo - uma compreensão acerca das reflexões sobre a música empreendidas por Hegel e Adorno, considerando sua relação com o âmbito da subjetividade conforme esta se define para cada autor, tendo em vista a relação imediata que há entre música e subjetividade nas reflexões de ambos os autores. Especificamente, pretende-se expor os elementos que em um segundo momento permitirão desenvolver a tese de que aquilo que em Hegel mostra-se como rompimento entre música e conteúdo espiritual, em Adorno tem o sentido de revelar a obra musical enquanto objeto privilegiado no sentido de expor a verdade social e de reconfigurar o sentido da dialética articulada por Hegel.