Histórico Acadêmico
- 1993 Professor Titular da disciplina de Ética e Filosofia Política pela Universidade de São Paulo
- 1991 Livre-docência pela Universidade de São Paulo
Título do trabalho: Ensaios antigos - 1993 Pós-Doutorado pela British Library, Grã-Bretanha
- 1984 Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Orientador: Luiz Roberto Salinas Fortes
Título: Ao leitor sem medo - Hobbes escrevendo contra o seu tempo - 1973 Mestrado em Filosofia pela Universite de Paris I (Pantheon-Sorbonne), França
Orientador: Pierre Burgelin
Título: La notion de souverain chez Thomas Hobbes - 1971 Graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Linha de pesquisa
Ética e Filosofia Política
Pesquisa em desenvolvimento
Os clássicos da filosofia política permitem entender a ação política atual?
Descrição: Partindo de Maquiavel, continuando por Hobbes e Locke e chegando a Rousseau, indago de que modo os clássicos da filosofia política contribuem para a compreensão da ação política. Não se trata de ver como constituem os grandes conceitos, ou ajudam a pensar as instituições - mas sim de ver como a ação política, ela própria, pode ser entendida por eles. Maquiavel é exemplar neste sentido, ao colocar a virtù como o grande fator que permite pensar a ação, em contraponto à limitação que a fortuna impõe. No caso de Hobbes, porém, seu grande conceito de soberania não permite facilmente a sintonia fina da ação política - da mesma forma que o livro de Marx mais próximo desta última, o Dezoito Brumário, tampouco ajuda a entender em que se opõem Orleans, Bourbons e republicanos moderados. A investigação trilha assim caminhos difícies. Uma hipótese razoável é que Rousseau, que contribui como Hobbes e Marx para uma compreensão macro com o Estado desenhado no Contrato Social, ajuda ao entendimento do micro - da ação política - com os conceitos de amor próprio e de vaidade, dois temas, porém, cujo estudo recuou extraoridnariamente nos últimos dois séculos. Em suma, trata-se de ver se o recorte entre a filosofia política ,com os grandes conceitos, e a ciência política, com a imediatez da ação política, procede, ou se a filosofia pode avançar mais na compreensão da ação política..
Integrantes: Renato Janine Ribeiro - Coordenador.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa.
Utopia e realismo na leitura da política e da condição humana
Descrição: Analisar duas perspectivas antagônicas na compreensão da política e do humano: primeira, a utópica (Morus, Rousseau, Marx, Wilhelm Reich), que vê todos os males da humanidade como (1) produzidos (2) por uma única causa (geralmente, a propriedade privada) e, portanto, (3) passíveis de serem superados completamente pela mudança nesta causa; segunda, a "realista" (Maquiavel, Hobbes, Nietzsche, Freud), que considera que a condição humana sempre terá inconvenientes e que, tendo-se consciência destes e da impossibilidade da utopia, pelo menos será possível administrá-los e reduzir os danos, sem cair na distopia que seria o indesejável mas inevitável resultado das utopias..
Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (2) Doutorado: (2).
Integrantes: Renato Janine Ribeiro - Coordenador.
Pesquisador | Título da pesquisa | Categoria |
---|---|---|
JOSÉ AUGUSTO CEREIJIDO ALTRAN | A Desobediência Thoreauviana - uma disposição u-tópica por democracia social | Doutorado |
MBAIDIGUIM DJIKOLDIGAM | Hobbes e a religião como problema político | Doutorado |
ALVARO LAZZAROTTO DE ALMEIDA | Riquezas e poder na filosofia de Thomas Hobbes | Doutorado |