
Histórico Acadêmico
- 2015 Livre-docência. Universidade de São Paulo, USP, Brasil.
Título: Organismo e Finalidade na época da Ilustração - 2018 Pós-Doutorado. University of Edinburgh EDINBURGH, Escócia. Bolsista do(a): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, FAPESP, Brasil.
- 2014 Pós-Doutorado. Universidade de Paris I, Panthéon-Sorbonne, UP1, França. Bolsista do(a): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, FAPESP, Brasil. Grande área: Ciências Humanas
- 2005 Pós-Doutorado pela Universidade de São Paulo
- 2002 Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Título do trabalho: Imanência e finalidade na filosofia de Shaftesbury
Orientação: Maria Lúcia Mello e Oliveira Cacciola - 1997 Mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Título do trabalho: A finitude da razão na filosofia prática de Kant
Orientação: Maria Lúcia Mello e Oliveira Cacciola - Graduação em Filosofia em Universidade de São Paulo
Pesquisas em desenvolvimento
A constituição dos saberes positivos no Século XVIII
Resumo: Trata-se de examinar a constituição de algumas ciências consagradas no século XIX, a partir do que poderíamos chamar de resíduos conceituais da filosofia da época da Ilustração, principalmente em sua vertente de inspiração empirista, isto é, formada por autores que herdam conceitos e problemas colocados por Locke no Ensaio sobre o entendimento humano (1690). Não se trata com isso de esgotar, seja quanto aos autores, seja quanto aos temas, um período riquíssimo da história da filosofia, mas de recortá-lo de acordo com as intenções que permeiam a pesquisa. Dividimos os autores escolhidos a partir de certas linhas de investigação temáticas, a serem obedecidas ao longo do projeto: 1) Hume e os escoceses (história, economia política); 2) Condillac e os Idéologues (linguagem); 3) A Enciclopédia e a história natural (fisiologia, anatomia comparada); 4) A biologia: Kant e o transcendental. Não existe a pretensão de unificar esses campos de estudo, pois tal unidade é precisamente um dos problemas a serem investigados (desconfiando-se, portanto, das asserções de Foucault e de outros a respeito). Pretende-se apenas perseguir esses temas (em grupos de estudo, em cursos e colóquios, e também na produção científica) de modo a verificar como, nos domínios a eles relativos, observa-se um mesmo movimento: de constituição de novas ciências, que herdam conceitos e problemas, mas também, e isto talvez seja o mais importante, modos de pensar estabelecidos e problematizados pela reflexão filosófica. Há relações possíveis entre as linhas de investigação sugeridas: a economia política remete à fisiologia; a linguagem, à história, e assim por diante. Essas relações, que podem parecer inusitadas, servirão para iluminar conexões nem sempre reconhecidas entre as ciências posteriormente estabelecidas a partir desses saberes..
Antropologia e história no Século das Luzes
Resumo: Um dos resultados mais imediatos do questionamento da metafísica como ciência, no Século das Luzes, é a descoberta ou invenção de um novo ramo do saber: as ciências humanas (também chamadas ?sociais?). O objetivo da pesquisa é investigar o modo de constituição e articulação de tais ciências a partir do exame do conflito entre história e antropologia, aquela uma disciplina tradicional que se redefine como ciência da natureza humana, esta uma disciplina nascente, que contesta os termos em que a história circunscreve seu objeto ? o homem. Tomando como ponto de partida vigorosas reflexões feitas a respeito por antropólogos contemporâneos (Lévi-Strauss, Evans-Pritchard), a pesquisa retorna ao Século XVIII e se detém no estudo de autores que se envolveram na disputa pela hegemonia do novo saber (Hume, Smith, Ferguson e outros escoceses; Rousseau, Condillac; Kant, Herder; os Idéologues), para neles encontrar a formulação de problemas até hoje pertinentes para as ciências humanas. A investigação privilegia a questão da linguagem, a partir da qual se definem, na época da Ilustração, a natureza, o alcance e os limites da nova espécie de conhecimento..
Vivacidade, prazer e hábito: a subjetividade em David Hume
Agência Financiadora: Fapesp
Nietzsche e o problema da representação da vida: um estudo sobre a genealogia e o método da história natural da moral
Agência Financiadora: CAPES
LÓGICA, MÉTODO E METAFÍSICA NA FILOSOFIA KANTIANA ENTRE 1760 E 1770
Agência Financiadora: CAPES
A fabricação de uma história da verdade em Michel Foucault
Agência Financiadora: Fapesp
Ordem e Contingência em Kant: da cosmologia pré-crítica ao homem como fim último da natureza
Rancière: Para uma Filosofia da História na Modernidade
Agência Financiadora: CAPES