Histórico Acadêmico
- 2018 Estágio de Pesquisa pela Academia de Ciências de Berlim/Brandemburgo
Título da Pesquisa: Biografia e Romance Psicológico - 2016 Pós-doutorado pela Universidade Federal Fluminense
Título da pesquisa: Religião e arte no jovem Hegel - 2008 Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Título da Tese: Luz Estética: A Ciência do Sensível de Baumgarten entre a arte e a iluminação - 2003 Mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
- Título da Dissertação: Tradução, seguida de introdução e notas, do capítulo Arquitetura" dos Cursos de Estética de Hegel
Orientador: Prof. Dr. Victor Knoll - 1999 Graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Outras linhas de pesquisa
Estética
Pesquisa em desenvolvimento
Autonomia e Ornamento
Resumo: Com a consolidação do conceito de autonomia da obra de arte na segunda metade do século XVIII, tem simultaneamente lugar o esforço em estelecer uma compreensão do ornamento e do seu correto emprego como recurso de embelezamento e da sua adequada relação com objetos artísticos. Assim, em contraste com a arte, ornamento é dispositivo engenhoso com a função de tornar mais agradável o convívio com toda a sorte de produtos da atividade humana. O seu âmbito envolve uma multidão de objetos cujo denominador comum é de difícil caracterização, mas que de um modo geral obedece à regra de estar presente sempre que a beleza de um objeto não for o seu aspecto principal: elementos arquitetônicos como frontões, estátuas, colunas e suas diversas partes, molduras de quadros, organização de paisagens segundo formas geométricas ou orgânicas, entalhes em madeira, jóias de uso pessoal, recursos retóricos na literatura e pintura e assim por diante. A discussão sobre a importância do ornamento ocorre nesse período em uma série de artigos publicados em revistas da época e em manuais e catálogos de arte, encontrando seu ponto culminante com a publicação da obra de Karl Philipp Moritz Noções prévias para uma teoria dos ornamentos (1793).