Histórico Acadêmico
- 2009 Livre-docência em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Título da tese: A estética de Hegel: sua época e herança - 2000 Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Título do trabalho: A forma da representação poética: filosofia e poesia em Hegel
Orientação: Prof. Dr. Victor Knoll - 1996 Mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo
Título do trabalho: A noção de poesia em Hölderlin, segundo Heidegger
Orientação: Prof. Dr. Victor Knoll - 1992 Graduação em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina
Pesquisa em desenvolvimento
Entre filosofia e literatura: a estética de Hegel na época de Goethe
Resumo: Trata-se de desenvolver alguns tópicos situados no âmbito da fundamentação da estética como disciplina filosófica, cujo pano de fundo ou ponto de fuga é a proposta sistemática da estética de Hegel, na relação com o pré-romantismo (Herder), o classicismo de Weimar (Goethe e Schiller) e o romantismo literário alemão (Hoffmann). Com isso, dou continuidade às investigações em torno da estética de Hegel e sua época, assunto que me vem ocupando nos últimos 15 anos e que alcançou alguns desdobramentos, em termos de publicações: na direção do classicismo de Weimar (tradução dos Escritos sobre arte de Goethe, 2005) e do romantismo (tradução da Doutrina da arte de August Schlegel, 2014). Atualmente encontro-me ocupado com o pré-romantismo, em particular com o pensamento estético do jovem Herder. Minha abordagem de Herder é uma decorrência direta do ?retorno? que venho fazendo de Hegel (Cursos de estética) a August Schlegel (Doutrina da arte) e agora chegando a Herder. O fio condutor desse retorno aos fundamentos do surgimento da estética moderna, da qual Hegel é tributário, passa pela articulação entre as categorias da teoria da arte, da crítica de arte e da história da arte. Quem colocou explicitamente o problema foi August Schlegel, mas quem pela primeira vez mobilizou essas noções foi Herder, no debate com Baumgarten (teoria), Lessing (crítica) e Winckelmann (história da arte). Esse é precisamente o assunto das chamadas Florestas críticas. Nos Cursos de estética de Hegel, apenas a título de informação, a teoria da arte, a história da arte e a crítica de arte encontram-se na base da tríade concernente ao belo ou ao ideal (teoria); às formas de arte simbólica, clássica e romântica (história da arte) e ao sistema das artes particulares: arquitetura, escultura, pintura, música e poesia (assunto da crítica de arte)..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Mestrado acadêmico: (9) / Doutorado: (3) .
Integrantes: Marco Aurélio Werle - Coordenador.
Financiador(es): Universidade de São Paulo - Outra.